sábado, 14 de março de 2009

GENIO INDOMAVEL


Kahney não consegue desvendar a mente de Steve Jobs, co-fundador e presidente da Apple, uma das marcas mais poderosas do mundo. É difícil penetrar na mente de um visionário, a mente de um gênio é indevassável, até pra ele mesmo. O livro A cabeça de Steve Jobs, no entanto, é uma boa leitura, porque compartilha com o mundo lições relevantes de Jobs. A mais importante delas é a importância da publicidade e da imagem na construção de uma marca. Steve Jobs parece caminhar sozinho no mundo dos negócios: não pergunta para o consumidor o que ele quer, apenas propõe, ou melhor, impõe, porque sabe que design e excelência é tudo que seus fiéis consumidores esperam de um produto Mac.
E as lições não páram: que menos sempre foi mais; que a sofisticação está no todo e em cada uma das partes; que a embalagem é parte da comunicação (como o brilhante no interior de um anel, não importa se ninguém verá, é pra você, só isso importa). Essa comunicação que eleva o consumidor à categoria de único ou que o remete a um clube de vagas limitadas, é o que a Apple propõe a seus usuários. Um clube sem penetras, sem vírus. E mesmo que a regra agora seja popularizar, Jobs não baixa o nível do produto. Para a Apple de Jobs, popularizar significa ampliar mercados, convidar aqueles que nunca se sentiram parte a pensarem diferente, a saberem que agora também podem. Na verdade, sempre puderam só não sabiam disso.

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